9º ano 2015 - Trigésima Turma



É engraçado como pensamos que nunca vamos sair desse lugar. Que o nono ano nunca vai chegar, que nunca chegará o dia de colocar nossa foto no refeitório. Mas chega, sempre chega. E é a coisa mais estranha pensar que tudo se resume a isso. Uma viagem, uma cerimônia e uma placa na parede. Mas se formos parar para pensar, nada superhiperincrível aconteceu nesses 11 anos. Nada super honrável que não coubesse em uma placa.

Foi só um bando de crianças crescendo juntos. Redescobrindo o significado das coisas, (re)conhecendo os lugares onde vive. Um monte de crianças  que viram a cada ano que as coisas não são como parecem. E foi assim, enxergando a razão das coisas, que fomos amadurecendo, deixamos aos poucos de ser crianças e nos tornamos outra coisa. Outra coisa que a gente ainda está tentando entender como funciona e o que significa para cada um de nós.

A verdade é que talvez, esses foram os momentos mais importantes das nossas vidas, de ressignificação do mundo ao nosso redor, de aprendizados importantíssimos para a vida em sociedade. Aprendizados que vamos levar e nos lembrar para o resto de nossas vidas, por que foram nos passados com tanto amor, carinho, dedicação e experiência que seria impossível descrever com palavras. Ficará marcado para sempre em nossas memórias as inúmeras buscas de novas metodologias dos professores, a fim de buscar as melhores formas de nos ensinar. Às vezes, nós, seres humanos, cheios de defeitos como somos, nos esquecemos de agradecer e mostrar nosso carinho àquelas pessoas que sempre estiveram ao nosso redor nos ajudando a crescer. Portanto, aqui vai nosso agradecimento à essa instituição e todos que fazem e já fizeram parte dela, por acreditarem na educação, por acreditarem em nós jovens e crianças, por não desistirem quando nos tornamos difíceis e teimosos, quando não queríamos saber de aprender: à vocês nosso muito obrigado! 

Aos nossos amigos, família que nos tornamos ao longo destes anos, só temos a agradecer ao universo pela oportunidade de conhece-los e conviver cada dia destes 11 anos! Foi com eles que levamos nossos primeiros tombos no pique-pega, tivemos nossas primeiras discussões e conflitos, dividimos nossos lanche e brinquedos, dividimos nosso espaço, também rimos, comemoramos juntos, perdemos juntos, enfim, aprendemos juntos. Esse laço construído entre nós, não é banal, não é algo que se encontre a cada esquina, é esse laço que não cabe na placa. 

É o que nos torna humanos, algo tão extraordinário e tão comum ao mesmo tempo, que se cria quando seres humanos se juntam na sociedade.

Fotos do último trote do ano:







Por Isabella Damaceno

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