É engraçado como pensamos que nunca vamos sair desse lugar. Que o nono ano nunca vai chegar, que nunca chegará o dia de colocar nossa foto no refeitório. Mas chega, sempre chega. E é a coisa mais estranha pensar que tudo se resume a isso. Uma viagem, uma cerimônia e uma placa na parede. Mas se formos parar para pensar, nada superhiperincrível aconteceu nesses 11 anos. Nada super honrável que não coubesse em uma placa.
Foi só um bando de crianças crescendo juntos. Redescobrindo o significado das coisas, (re)conhecendo os lugares onde vive. Um monte de crianças que viram a cada ano que as coisas não são como parecem. E foi assim, enxergando a razão das coisas, que fomos amadurecendo, deixamos aos poucos de ser crianças e nos tornamos outra coisa. Outra coisa que a gente ainda está tentando entender como funciona e o que significa para cada um de nós.

Aos nossos amigos, família que nos tornamos ao longo destes anos, só temos a agradecer ao universo pela oportunidade de conhece-los e conviver cada dia destes 11 anos! Foi com eles que levamos nossos primeiros tombos no pique-pega, tivemos nossas primeiras discussões e conflitos, dividimos nossos lanche e brinquedos, dividimos nosso espaço, também rimos, comemoramos juntos, perdemos juntos, enfim, aprendemos juntos. Esse laço construído entre nós, não é banal, não é algo que se encontre a cada esquina, é esse laço que não cabe na placa.
É o que nos torna humanos, algo tão extraordinário e tão comum ao mesmo tempo, que se cria quando seres humanos se juntam na sociedade.
Fotos do último trote do ano:
Por Isabella Damaceno
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