A
Internet aproxima pessoas, diminui ou até acaba com distâncias, pode servir
como meio de entretenimento, de pesquisas e é por meio dela que você está lendo
este texto agora. Imagine se ela acabar ou se seu limite de uso for
diminuído... Saiba que isso já é uma realidade para algumas operadoras.
Grandes
empresas fornecedoras de internet fixa vão limitar a franquia de dados no
Brasil, apesar de já não fornecerem uma internet de boa qualidade. Começarão a
cobrá-la por limite de dados, não pela velocidade utilizada, ou seja, quando
ultrapassado esse limite, a internet cai para uma velocidade impossível de ser
utilizada ou poderá até mesmo ser “cortada” (como acontece com uso de dados
móveis no celular). E isso, pelo mesmo preço, ou por um custo ainda maior.
Um
exemplo para entendermos melhor é este: para usuários da Netflix ou YouTube que
quiserem assistir a um filme/vídeo longo com uma boa qualidade, acabarão com
seu plano de internet rapidamente.
O
uso da Netflix consome 3GB por hora. Então, para assistir a um filme longo como
Titanic (em 720p, que nem é a qualidade máxima), se gastaria 9GB somente nele,
ou seja, sua cota de dados seria consumida praticamente com esse filme. O
entretenimento, portanto, seria de difícil acesso, assim como a realização de
pesquisas, o acesso a arquivos em PDF, leitura de blogs, entre outros.
Enfim,
esse monopólio de empresas que disponibiliza esses serviços estará ganhando a
mesma quantidade monetária, mas, por outro lado, estará oferecendo um serviço
bem pior.
Por Ana Paula
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