Intolerância religiosa é o termo
usado para denominar a atitude de não respeitar e/ou não aceitar determinada
religião.
No Brasil, determinadas religiões
sofrem muito preconceito, não somente pela sociedade não as conhecer, mas
também pelo fato de as pessoas se apegarem a um determinado
estereótipo e colocá-lo como o “padrão dessa religião”, ignorando, assim, as
individualidades existentes nos integrantes de cada uma.
Muitas religiões possuem padrões
(físicos, econômicos e intelectuais) que seus integrantes devem seguir, o que
acaba caracterizando determinado grupo. A sociedade possui uma visão
preconceituosa ao perceber estas características (de cada religião) em algum
indivíduo, sendo assim, as pessoas não respeitam as crenças diferentes das deles.
Entre
julho de 2012 e dezembro de 2014, de acordo com o CEPLIR (Centro de Promoção da Liberdade Religiosa e Direitos Humanos), foram registradas 948 queixas de denúncias
referentes à intolerância religiosa no estado do Rio de Janeiro, dos quais 71% dos
casos correspondiam a crimes contra religiões afro-brasileiras.
O disque 100 (Disque Direitos
Humanos) passou a receber denúncias de intolerância religiosa somente em 2011,
quando registrou 15 queixas. Em 2015, foram reportados 252 casos, havendo um
aumento de 69% em relação a 2014, quando foram registradas 149 denúncias, de acordo com o DDH.
A maior concentração de denúncias foi nos estados da região Sudeste, onde foram
registrados 42,8% dos casos totais, segundo estatística divulgada pelo DDH. Com estas informações podemos
perceber o quanto o desrespeito às crenças é constante.
O nazismo é um exemplo de
intolerância religiosa. Muitas pessoas morreram porque “não eram iguais” (dados
como inferiores) ou não acreditavam nas mesmas ideologias de Hitler. Podemos
perceber que este foi um fato de puro desrespeito com o diferente (em termos de
crença e/ou características físicas).
O mundo é constituído por diversas
pessoas que, obviamente, não possuem a mesma crença e nem as mesmas
características. As diferenças entre as pessoas são muitas, então deveríamos
saber respeitar cada uma delas, pois não somos iguais.
O que um pode ver como certo, outro
pode ver como errado, portanto, a crença pessoal não deveria ser utilizada como
motivo para tal preconceito.
Por Aryanne Araújo.
Ameeei o texto
ResponderExcluir