Bullying


Você já praticou Bullying? Ou já foi alvo?
O Bullying não é o simples fato de xingar, bater ou ofender uma pessoa, mas sim de magoá-la. Apenas quem já sofreu, sabe qual a sensação de se sentir horrível como ser humano.
Pessoas que passam por isso podem pensar o porquê de tais atitudes. Elas recebem apelidos como: gordinha, dentuça, baixinha, feia, quatro olhos, baleia, dentre outros, que podem deixar sequelas seríssimas, fazendo com que a pessoa não fique bem consigo mesma e com seu passado, pois ela se sente humilhada e intimidada, porque geralmente o agressor sempre está presente e comete várias vezes esse tipo de violência.  Em muitos casos, quem sofre Bullying leva na brincadeira, mas no fundo é claro que se sentem mal. Te pergunto: você gostaria de ser tratado mal?  Levaria numa boa?
         Quando se pratica Bullying e ele não é percebido, acaba por se tornar um ato “normal”, pois é muito fácil atualmente, criticar uma pessoa pelo o que ela aparenta ser, não pelo o que ela é realmente. Não deveríamos fazer isso pois como diz o ditado: “não julgue o livro pela capa”, porque podemos nos surpreender com o conteúdo.
         Magra ou gorda, feio ou bonito, baixa ou alta, legal ou chato, não é motivo para “zoar”; se você é ou foi uma pessoa que zomba de outras pelo o que elas aparentam ser ou se conhece alguém que sofre com isso, coloque-se no lugar delas.
         De acordo com uma pesquisa realizada em 2013: “um em cada cinco jovens na faixa dos 13 aos 15 anos pratica bullying contra colegas no Brasil. O índice é destaque da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) 2012, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram entrevistados 109.104 alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, de um universo de 3.153.314, grupo no qual 86% dos integrantes estão na faixa etária citada. ”
Acredito que não seria tão prazeroso fazer mal as pessoas, só para se sentir bem consigo mesmo, sendo orgulhoso de ter zoado alguém, só para ter o gosto de dizer e de se orgulhar de algo tão horrível.
Por Clara Fernandes
          




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