Somos todos iguais

                

          Você já parou para pensar como seria sua vida se você possuísse alguma deficiência ou se você não possuísse algum membro do seu corpo? Como seria?
         Às vezes não necessitamos ser ‘‘normais” para sermos felizes. Se temos uma família, amigos verdadeiros, o simples fato de estarmos vivos é o mais importante.
         Em minha concepção, acho que pessoas que possuem alguma síndrome, ou uma deficiência, são mais felizes do que muitas pessoas. Um exemplo: todos pensam em ser rico algum dia (não desmerecendo quem é), mas já pensou se ao chegarmos no topo, não tivéssemos mais nada para lutar, o quão chato seria, não teríamos mais por que viver. Pessoas com deficiência tendem a ser mais felizes, porque só o fato de estarem vivas já é uma alegria.
         Muitos deficientes têm o sonho de ser “normais”, contudo não têm essa sorte. Às vezes, algumas pessoas desperdiçam sua própria vida por apenas estar passando por uma má fase e, por causa disso, se matam. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) em 2012, foram registrados 11.821 casos de suicídios, sendo: 9.198 homens e 2.623 mulheres.
         As paraolimpíadas estão chegando, os exemplos contados são realmente emocionantes, a energia e a força que estas pessoas possuem é impressionantemente grande. A vida é uma verdadeira batalha e muitas vezes só acordamos e vamos à aula. No máximo fazemos um exercício físico, por pouco tempo, e falamos: “já estou cansado”; imagina se você não tivesse um membro, acordasse e falasse: “cansei, para mim já chega, não consigo mais”, não seria nada fácil viver. Hoje não valorizamos o que temos, porque quando perdemos já era, não volta.
         Atos simples como andar, falar e ouvir são tão comuns para nós que se ocorresse uma situação em que você estivesse impedido de realizá-los, veria o quanto é extremamente difícil no começo se adaptar à vida. Entretanto, essa adaptação torna-se mais fácil quando se tem a acessibilidade, o que em algumas cidades, infelizmente, ainda não ocorre. 
        Isso demostra que, mesmo com as dificuldades, os deficientes superaram a si mesmos como pessoas e como seres humanos que são.

Por Clara Ribeiro. 

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