Como já esperado, as pessoas possuem hábitos e costumes diferentes uma das outras, principalmente, quando ambas não são da mesma cultura. Porém, nenhum indivíduo consegue participar de todos os elementos de sua cultura, por exemplo: não é porque o padrão de beleza é mulheres magras, loiras e com os olhos claros que todas as mulheres dessa sociedade possuem olhos claros, cabelos loiros e sejam magras, ou não é porque a minha cultura têm o costume de comer pão de queijo com café que eu goste de café e/ou pão de queijo.
Cada cultura tem suas preferências e seus padrões, e isto gera grande debate de opiniões, pois há quem concorde que modelos devem ser mostrados, exibidos como padrões por terem esta beleza, e tem quem acredite que (metaforicamente falando) estas pessoas dadas como padrões são “prostitutas”, pois vendem sua beleza, ou seja, mostram a sua beleza em troca de dinheiro.
Na maioria das vezes, a indústria da beleza - indústria que manipula os padrões para vender produtos - interfere constantemente no nosso cotidiano, pois muitas vezes deixamos de comprar os melhores produtos para nós e compramos aquilo que dizem ser o melhor.
A beleza é claramente influenciada pela cultura, podemos perceber isto ao ver que em determinado país o padrão de beleza é mulheres magras e ver que em outros o padrão é mulheres obesas, como na África Ocidental, onde a população acredita que se as meninas forem obesas, elas terão maridos ricos, pois a obesidade indica que há fartura, além de considerarem-nas como belas. Isto porque cada cultura tem sua lógica própria.
Hoje em dia, sabemos que a maioria das pessoas obesas têm o tempo de vida reduzido devido a problemas causados pela obesidade. Desta forma, podemos afirmar que a beleza interfere no plano biológico, pois nem sempre o belo é saudável, e nem sempre preferimos o saudável ao invés do belo.
Por Aryanne Araújo
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