Na última quinta-feira (2), ocorreu o último debate presidencial na emissora de televisão Globo, no Rio de Janeiro. Participaram do debate a candidata à reeleição Dilma Rouseff (PT), Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB), Luciana Genro (PSOL), Levy Fidelix (PRTB), Eduardo Jorge (PV) e Pastor Everaldo (PSC). O debate foi organizado em 4 blocos, 2 com temas livres e 2 com temas definidos por sorteio no momento do debate. O âncora do Jornal Nacional, Willian Bonner, foi quem dirigiu o mesmo. O debate que serve de ajuda aos eleitores para entender melhor as convicções, propostas e pontos de vista de seus candidatos acabou virando uma verdadeira confusão de insultos e brigas mal resolvidas em debates de outras emissoras. Apesar de apresentarem em alguns momentos suas propostas, o que predominou foi candidatos fugindo do tema sorteado ou de perguntas dos seus colegas. Em alguns momentos do debate a situação era tão inusitada que a plateia não se aguentava e, apesar dos inúmeros pedidos de Bonner para se conterem, explodiam em gargalhadas.
Confira alguns destaques de cada bloco:
1º Bloco:
A primeira candidata a fazer uma pergunta foi Luciana Genro, que escolheu Dilma para responder sua pergunta de tema livre. Antes de tudo, a candidata não perdeu tempo e criticou a emissora que estava promovendo o debate, o que foi com certeza um dos marcos do primeiro bloco:
“Hoje, eu estou aqui por
força da garantia da lei, porque, durante toda a campanha eleitoral, a rede
globo só mostrou os três candidatos que não têm propostas para atacar os
interesses das cinco mil famílias mais ricas do brasil, dentre as quais está a
família que é dona da rede globo.”
O segundo candidato a perguntar foi o Pastor Everaldo, o mesmo escolheu Aécio Neves para a resposta. Pastor Everaldo usou de sua pergunta para abrir espaço à Aécio para criticar Dilma quanto ao uso das máquinas do governo. Esse tipo de coisa se repetiu várias vezes durante o debate, candidatos usando suas perguntas para criticar um terceiro candidato.
Aécio Neves: É vergonhoso aquilo que vem acontecendo nas nossas empresas públicas. A Petrobrás
deixou, há muito tempo, as páginas de economia e passou para as policiais.
Agora, os correios, os centenários correios, estão a serviço de uma candidatura
e de um partido político em minas gerais. Quem diz isso não fui eu. É uma
gravação de uma das principais lideranças do PT em minas gerais, que diz que,
se o PT hoje apresenta determinados índices nas pesquisas eleitorais, isso se
deve ao dedo do PT nos correios. Fomos descobrir que grande parte da
correspondência enviada por nós não chegou aos destinatários.
Logo,
veio a pergunta de Aécio, que se dirigiu a Marina. O candidato questionou
Marina quanto a sua “nova política”, como a mesma sempre diz em suas
propagandas. Ele enfatizou o fato de que durante 24 anos a candidata foi
filiada ao PT, inclusive durante a época do mensalão.
Aécio Neves: [...]
onde estava, candidata, a nova política naquele instante?
Marina Silva: A nova política, candidato aécio, estava exatamente na postura de quem,
mesmo estando dentro de um partido político, nunca se rendeu àquilo que é
ilícito, ilegal, como é o caso do mensalão. Vossa excelência também esteve
dentro de um partido que praticou o mensalão quando foi da votação da
reeleição. Foi ali que começou o mensalão. No entanto, vossa excelência também
permaneceu nesse partido, e nunca vi fazer crítica à origem do mensalão. [...]
Foi a vez de Dilma fazer a pergunta a Eduardo
Jorge. A candidata perguntou sobre o que o candidato achava importante quanto
as escolas técnicas e o Pronatec, programa de seu partido que foi citado
diversas vezes pela candidata também. Eduardo disse apoiar sim esse tipo de
programa, mas que a sua prioridade na educação era outra:
O partido verde acha que é
muito importante existir a educação integral e a educação técnica, mas não
existe uma educação de qualidade, como já provaram países como a Finlândia,
como a Suécia, se o professor não for respeitado. Ele, hoje, ganha 2 salários
mínimos. É, entre os professores universitários, o mais desprestigiado. [...]
Queremos a expansão do ensino integral, do Pronatec, mas queremos que os
professores sejam prestigiados, possam se dedicar ao trabalho dele, sabendo que
a sua família também terá segurança, terá uma carreira em que poderão
progredir, e, com isso, atrair personalidades de todos os jovens para essa
carreira tão importante que é a dos professores.
O
final do debate foi marcado pela menção do debate anterior. Luciana Genro e
Eduardo Jorge atacaram o candidato Levy Fidelix por conta de sua fala homo
fóbica, quando disse que “aparelho excretor não se reproduz”.
Luciana
Genro: [...]Tu ‘apavorou’, ‘chocou’,
‘ofendeu’ e ‘humilhou’ milhares de pessoas com aquele teu discurso homofóbico
que incitou o ódio e, mais, incitou o direito de uma suposta maioria enfrentar
os direitos de uma minoria, Fidelix. Isso já, no passado, aconteceu. Isso
resultou na escravidão, resultou nos mais diversos tipos de genocídio, resultou
no holocausto, Levy. O teu discurso de ódio é o mesmo discurso que os nazistas
fizeram contra os judeus, é o mesmo discurso que os racistas fazem contra os
negros, mas o racismo hoje, felizmente, já é crime; por isso, tu não poderías
ter dito o que disseste em relação aos negros.
2º Bloco:
As acusações rolaram
soltas! Aécio e Dilma deram inicio a discussão sobre o papel das estatais, que
nesse bloco foi tema sorteado. A Petrobrás mais uma vez foi o alvo. Dilma
falando sobre as privatizações do partido de Aécio e o tucano destacou que o
diretor da Petrobrás preso (Paulo Roberto Costa) foi nomeado por Dilma e que a
mesma ao agradece-lo pelos serviços prestados não esclareceu quais eram esses
serviços.
Aécio Neves: A
senhora acaba de dizer que o seu ministro das minas e energia chamou o então
diretor da Petrobras, ‘oi paulo, entrega aqui, faz aqui uma carta de demissão’.
Vamos acreditar nisso, não é a melhor forma de tratar alguém que assaltou a
nossa maior empresa. Faltou a senhora dizer ou explicar quais foram, candidata,
os relevantes serviços prestados à companhia no desempenho das suas
funções. Então, essa história precisa ser contada com maior clareza para
as pessoas. As nossas propostas são muito claras, candidata. Nós, sim,
privatizamos setores que eram necessários que fossem privatizados.
Dilma Rouseff: Candidato
Aécio neves, vocês praticamente entregaram para nós a caixa e o banco do Brasil
numa situação extremamente precária. Hoje, a caixa e o banco do Brasil são
bancos públicos muito sólidos.
Marina e Dilma também “se
estranharam” quanto a autonomia do Banco Central. Marina chegou a criticar o
fato de Dilma, antes de presidenta, não ter ocupado nenhum cargo político.
Marina
Silva: Está falando a Dilma das
eleições. E não a Dilma das convicções, que, por não ter experiência política e
ter virado presidente da república, não ter sido nem vereadora e virado
presidente da república, sabe o que é que acontece? Confunde os poderes. Acha
que autonomia do banco central é ser um poder independente. Autonomia do banco
central é para que ele tenha autonomia de combater a inflação que hoje está
alta no seu governo, e, para que não haja interferência política de quem acha
que manda em tudo e ainda manda no resto. É para evitar que a inflação cresça
como está crescendo no seu governo.
Dilma Rouseff: Informo à candidata que a inflação está sob controle, agora, acho
importante ela ler o que escreveu no programa, até, porque eu não tenho
responsabilidade quanto ao que ela escreveu. Agora, a minha inexperiência
política é interessante vindo de uma pessoa que defende a nova política. Quer
dizer, candidata, que uma pessoa que não fez a carreira, vereadora, deputada,
senadora, ela não pode ser presidenta? Onde isso está escrito? Não na nossa
constituição. Aliás eu tenho convicção de que qualquer brasileiro ou qualquer
brasileira podem ser presidente da república, agora, o que tem de haver é
experiência e competência.
No final, situação com Pastor Everaldo que
gerou muitas risadas da plateia. O mesmo fez uma pergunta para Aécio que não
estava dentro do tema sorteado e foi interrompido por Bonner. Confuso, ao saber
que o tema era previdência, fez uma pergunta mal elaborada:
“Então, senador, o que o
senhor tem a me dizer sobre a previdência no brasil?”
3º
Bloco:
Marco
desse bloco foi discussão de Luciana e Aécio. Luciana comparou PSDB e PT “Parecem o sujo falando do mal lavado”, e voltou a lembrar que PSDB deu inicio
ao mensalão. Aécio pediu menos leviandade da parte de Luciana a qual o
interrompeu dizendo para não levantar o dedo pra ela.
Aécio Neves: Cara Luciana, eu vejo que você faz aqui, com o tema livre, o seu
espetáculo, sem a menor conexão com a realidade. Você sabe, Luciana, que o Brasil
não seria o Brasil que é hoje não fosse o governo do PSDB, da responsabilidade
fiscal, da modernização da economia, do plano real. [...]
Luciana Genro: Aécio, quem não tem conexão com a realidade é você. Você, que anda de
jatinho, que ganha um alto salário, não conhece a realidade do povo. Vocês do PSDB
zombam do povo que anda de ônibus lotado, metrô lotado, vive de salário mínimo.
O teu economista que você já nomeou para banco central chegou a falar que o
salário mínimo aumentou demais e que o desemprego tem uma parte que é
necessária para equilibrar a economia.
Luciana
também lembrou do escândalo do aeroporto supostamente construído por Aécio com
dinheiro público.
Aécio Neves: Luciana, não seja leviana. Você
está aqui como candidata à presidência da república. Você não deve ofender os
outros sem conhecer do que está falando.
Dilma
e Aécio discutiram os programas sociais como o Minha Casa Minha Vida. Dilma
perguntou o que o candidato achava desses programas e ele respondeu que “os bons projetos devem ser aprimorados e
reconhecidos”. Dilma o acusou de não conhecer esses programas e Aécio se
defendeu dizendo que era ela quem não conhecia os próprios programas, e que
esses programas fazem parte de herança de projetos deixados pelo PSDB.
Impossível não rir na parte do “quem
conhece o quê”.
Marina questionou Dilma por não ter
apresentado um plano de governo e a acusou de não ter cumprido seus
compromissos. Dilma respondeu:
Eu acredito que cumpri todos
os meus compromissos, hoje o Brasil pratica a menor taxa de juros de toda a sua
história, marina. Além disso, não houve governo que combateu mais a corrupção o
que meu, não escondi debaixo do tapete, não varri e não engavetei. Demos
autonomia para o ministério público investigar, reconhecemos a autonomia que
ele tem. Não nomeamos um engavetador da república. Não, porque reconhecer
autonomia é importante, tem gente que nomeia um engavetador. Demos a mesma
autonomia para a polícia federal, investigamos toda a corrupção. E se hoje
esses mal feitos, esses crimes, essa corrupção, que está sendo descoberta, foi
porque nós investigamos. [...]
Marina Silva: Dilma, você não cumpriu os
seus compromissos de campanha. A corrupção foi varrida para baixo do tapete.
Existe uma lei no congresso nacional que faz o combate à corrupção das empresas
corruptoras e você tem o projeto de regulamentação na sua gaveta e, até hoje,
você não regulamentou. Você diz que foi o próprio diretor da Petrobras que
disse que ia sair, porque tinha recebido recado. Foi negociação premiada,
existem agora a delação premiada, houve uma demissão premiada, negociada no seu
governo.
E a
troca de gentilezas continuou...a ponto de o tempo se esgotar, o som do
microfone cortado e as candidatas continuarem debatendo, para desespero de
Willian Bonner,que somente depois de muitos “por favor candidatas”, conseguiu
dar continuidade ao debate.
Marco
do final do bloco foi pergunta de Aécio à Dilma. Ele ironizou o fato de Dilma
ter dito que a inflação está sobre controle e questionou se ela fracassou na
condução da economia brasileira em seu mandato.
Dilma
respondeu comparando o mandado dela com outros de Aécio:
Fui bem-sucedida quando se
compara ao que aconteceu com os governos do qual o senhor era líder, que
quebraram o país três vezes. O atual indicado pelo senhor para ser o seu
eventual ministro da fazenda é aquele que praticou taxa de inflação acima do
limite superior da meta, 7,7%, em 2001. [...]
Aécio Neves: O PSDB, candidata, seja justa, seja generosa, o partido que, quando
assumiu a presidência da república, pegou a inflação a 916% ao ano. Eu vou
dizer para os telespectadores novamente: 916% ao ano. Levamos a 7. Teve um pico
de 12%, a partir da eleição do presidente lula e da imprevisibilidade do que
significaria o seu governo. [...]
Na
tréplica, Dilma acusou Aécio de “copiar” seu programa Aqui Tem Farmácia
Popular.
4º
Bloco:
Menos
corrupção, mais meio ambiente e reforma tributária. Começou com Eduardo Jorge
questionando Dilma sobre o adiamento da lei do saneamento básico. Dilma
respondeu enfatizando seus investimentos destinados ao saneamento básico e
jogou a responsabilidade de lidar com esses recursos para os municípios.
Eduardo contradisse tudo:
Dilma Rouseff: Olha, eu sinto
muito, mas eu não sou imperial, eu sigo a constituição. Agora, o governo
federal, pela primeira vez, investiu, vou repetir, 76 bilhões. Em 2013,
desembolsamos 10 bilhões. Nós damos apoio técnico para os municípios fazerem os
projetos, nós financiamos com juros subsidiados a construção de ligações de
água e também de esgotos. Nós conseguimos, inclusive, avançar muito junto com
os municípios. Agora quem decidiu que isso era atribuição municipal foi o
constituinte, que colocou isso na constituição.
Dilma
ficou com a próxima pergunta sobre o tema “Mudanças Climáticas”. A candidata
lembrou dos acordos que tem feito sobre as emissões de gases das indústrias e
perguntou para Aécio qual é a política dele nesta área de mudanças climáticas.
Aécio
contrapôs:
Em primeiro lugar,
candidata, o seu governo nos levou a uma política na área ambiental na direção
oposta, na contramão da sustentabilidade, ao permitir que, ou até mesmo a
estimular, o subsídio aos combustíveis fósseis. Nós temos um potencial
extraordinário no Brasil hoje, de geração de energia eólica. A senhora não
conseguiu fazer com que as linhas de transmissão fossem conectadas a boa parte
desses parques, ou desses parques geradores. Nós temos um potencial
extraordinário de geração de energia através de biomassa, apenas no estado de São
Paulo, se o programa do etanol não tivesse sido tão violentamente atacado pela
política equivocada do seu governo, estaria gerando energia que equivaleria a
um belo monte, por exemplo. O que nós temos que fazer, diversificar a matriz e
enfrentar a questão do desmatamento que voltou a crescer, senhora presidente,
no seu governo.
Dilma Rouseff: Eu sei, candidato que o senhor não tem assim muita familiaridade com
essa questão do cadastro ambiental rural, porque queria avisar ao senhor que
ele está em andamento, ele está em processo de ser realizado em todas as
regiões do Brasil. Pelo contrário, não depende de regulamentação, já foi feito
e já está em andamento. Agora, gostaria de dizer que 79% da matriz elétrica do
Brasil é ambientalmente correta e sustentável. Pelo contrário, o Brasil, hoje,
reduz por ano 650 milhões de toneladas de dióxido de carbono, ou equivalente.
Então somos bem reconhecidos nessa área.
Em
debate sobre investimentos com Pastor Everaldo, Marina voltou a falar sobre a
elevação dos juros, que as empresas preferem fazer um bom investimento “porque nunca se ganhou tanto dinheiro com
especulação pelos juros como no atual governo” e prometeu manter os juros
baixos. Depois o debate voltou para os dois e o Pastor perguntou à Marina sobre
suas propostas a redução tributária brasileira. Marina defendeu a simplificação
e transparência:
Hoje, quem ganha menos paga
mais... Que ali fique estabelecido o princípio da simplificação. No modelo que
nós temos hoje, as pessoas têm que tirar uma boa parte dos recursos, do tempo,
da sua estrutura de pessoal só para pagar e cumprir com a burocracia dos
impostos. Simplificação, justiça tributária e transparência... Porque não há
transparência. Hoje o cidadão que paga os seus impostos, principalmente, aquele
que paga o imposto quando vai no supermercado não sabe que está pagando mais
imposto do que quem compra um avião, do que quem tem um iate.
Luciana
questionou as políticas sociais do governo Dilma:
[...]A ideia de que com $ 70, $ 77, alguém
saia da pobreza, saia da miséria é bastante questionável. Nós defendemos uma
reforma tributária, uma revolução tributária que aumente a taxação dos bancos e
aumente a taxação dos grandes milionários. O que a senhora pensa sobre isso?
Dilma
voltou a defender suas políticas sociais, dizendo acreditar que elas devem ser
o centro de um governo e começou a listar os seus programas sociais e seus
beneficiados mais uma vez no debate, inclusive o Pronatec, que parecia
não faltar em nenhuma resposta.
Lucina Genro: A presidente
não respondeu à minha pergunta, por que ela não pode fazer essa revolução na
estrutura tributária que o PSOL defende aumentando tributação dos bancos dos
grandes milionários porque ela defende os interesses dos bancos. Na verdade, os
bancos, inclusive, financiam a campanha dela como financiam a do Aécio e a da
marina. Além disso, os grandes milionários só aumentaram as suas fortunas no Brasil
nos últimos anos, enquanto o povo sofre por falta de políticas sociais, porque
a educação é um caos, a saúde é um caos, o transporte é um caos. A situação do
povo é dramática, enquanto um punhado de milionários está enriquecendo.
Enquanto o bolsa banqueiro é o que mais absorve o orçamento do Brasil, 40% do
orçamento vai para pagar juros da dívida pública.
E,
com essa última pergunta, o debate se dirigiu às considerações de cada
candidato. Destaque para as considerações finais do Pastor Everaldo que acusou
Dilma de defender o terrorismo:
Quero Fazer Um Registro
Aqui: A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA NO ARTIGO QUARTO, NO INCISO VIII DIZ QUE É
PRINCÍPIO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO BRASIL REPUDIAR O TERRORISMO E O
RACISMO. E quero deixar aqui o registro lamentando que a presidente da
república, atual candidata, esteve na semana passada na ONU e, numa entrevista
coletiva, defendeu o diálogo com assassinos terroristas.
A
candidata à reeleição pediu direito de resposta, o qual foi negado.
Ataques,
ataques e ataques. Acusações e mais acusações. Um diz, o outro contradiz. Conhece, não conhece. Aconteceu, não
aconteceu. E o que está reservado para o futuro? Tudo bem que é importantíssimo
a análise do histórico dos candidatos, mas o debate não é local para conhecer
as propostas dos candidatos? Os candidatos não ocupam tempo de mais acusando
uns aos outros do que realmente discutindo propostas?
Parabéns, Isabella, pelo "post"!
ResponderExcluirFico muito feliz que tenha gostado! ;)
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