Segunda Guerra Mundial: a disputa que marcou a história, a luta contra o nazismo, a hora da verdade, a maior catástrofe provocada pelo homem em toda a sua longa jornada. Ela envolveu setenta e duas nações e foi travada em todos os continentes, de forma direta ou indireta. O número de mortos superou os cinquenta milhões, havendo ainda cerca de vinte e oito milhões de mutilados.
Todos conhecem sua história, seus motivos e suas consequências, e todos conhecemos Adolf Hitler. Um dos homens mais conhecidos da história, e talvez um dos mais cruéis, ele foi o “rosto” do nazismo e da evolução. Sim! Hitler também contribuiu para um mundo melhor. Mas como?, você se pergunta. Matando pessoas? Então eu entro com a resposta.
Primeiro é melhor deixar claro que não acho correto “idolatrar” Hitler substituindo seu nome no lugar de nazismo, nazistas ou alemães. Tanto a parte ruim, a que todos conhecem, como a boa que vou contar, são resultado do trabalho de muitos homens E MULHERES. Além disso, não são só os nazistas que atuaram na segunda guerra mundial.
Por mais que seja difícil de acreditar, da Segunda Guerra saíram partes das mais diversas tecnologias que conhecemos e utilizamos hoje, e um exemplo básico é a internet. Muitos sabem que Tim Berners-Lee, o físico e cientista da computação britânico, criou o modelo de web como conhecemos hoje. Por outro lado, o que alguns não sabem é que se não fosse a Segunda Guerra essa tecnologia poderia não existir. Agradeça pelo nome dessa primeira rede, que era Arpanet, não ter pegado, do contrário você poderia dizer agora mesmo que está Arpando.
Outro exemplo é são os Soldados Sobre-Humanos. Graças à necessidade de se criar Super Soldados, os estudos na área da robótica já não focam seus esforços na construção de Ciborgs, e sim na reconstrução de partes de seres humanos através da biotecnologia. Dessa forma, deficientes físicos poderão contar com novas pernas, novos braços e até, quem sabe, com novos olhos, tímpanos e muito mais.
Partindo agora para o cotidiano de todos, temos o micro-ondas. Quando a Segunda Guerra estava no fim, um funcionário da fornecedora militar Raytheon, o engenheiro Percy Spencer, notou que um chocolate em seu bolso derreteu quando ele inspecionava magnétrons, componentes usados em radares. Deduzindo que a meleca havia sido causada pelo calor gerado pelos magnétrons, Percy criou um aparelho para aquecer comida usando esse princípio. A Raytheon comprou a ideia e lançou o micro-ondas.
Já em 1938, o químico Roy Plunkett realizava experiências com gases para refrigeração. Por acaso, uma amostra virou uma substância pegajosa, em que quase nada grudava. Em 1945, a invenção recebeu o nome de teflon. Os primeiros usuários do novo produto foram os militares americanos, que aplicaram o teflon para revestir tubos e vedações na produção de material radioativo para a primeira bomba atômica.
Para fechar, o componente chave: o computador. O primeiro computador, chamado de Eniac, surgiu nos Estados Unidos. Projetado para o exército americano, o aparelho servia para ajudar nos cálculos de artilharia. O bichão - a máquina tinha mais de 2 metros de altura e ocupava uma área de 15 por 9 metros - algo como um armário gigante! - custou em torno de 400 mil dólares e ficou pronto em 1946. Ele também ajudou nos cálculos para a construção da bomba de hidrogênio, testada pelos Estados Unidos em 1952.
Várias outras coisas, como Chocolate MM'S, leite condensado e até a margarina surgiram por conta da guerra, e além disso muitas outras invenções cotidianas são provenientes de contextos como o da guerra. Então vamos agradecer pela guerra ter acontecido e torcer para que outras estejam por vir. ESPERA, não vamos exagerar, guerra de novo não.
Até a próxima e continuem acompanhando o e-jornal ESEBA.
por Igor Cortes
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